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EsSLog é notícia no site do Exército

Publicado: Quinta, 08 de Março de 2018, 12h56 | Última atualização em Quinta, 08 de Março de 2018, 13h22 | Acessos: 1287

Rio de Janeiro (RJ) – A partir de 2019, o Exército Brasileiro contará com mulheres especializadas em funções que eram exclusivamente desempenhadas por homens. A Escola de Sargentos de Logística (EsSLog) recebeu, pela primeira vez, alunas para os cursos de Intendência, de Topografia, de Manutenção de Comunicações e de Material Bélico, nas especialidades de Manutenção de Viaturas, Manutenção de Armamento e Mecânico Operador.

As futuras sargentos passaram pelo período básico de instrução em 2017, no 4º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, em Juiz de Fora (MG), e agora participam de instruções específicas, de acordo com as áreas em que irão atuar na tropa. No total, 56 alunas serão formadas pela EsSLog, sendo 17 em Intendência, 17 em Manutenção de Comunicações, sete em Topografia e 15 em Material Bélico.

Desde 2017, o Exército Brasileiro iniciou a formação de mulheres em cursos da Linha de Ensino Militar Bélico, com vagas para oficiais e praças de carreira. “A nossa intenção é de que elas saiam como exemplo, para que, na tropa, possam fazer um excelente trabalho, dar uma excelente resposta para o Exército”, explica o Comandante da EsSLog, Coronel Oswaldo Benedito Romão da Silva.

Não é a primeira vez que a Escola forma sargentos do sexo feminino, pois os cursos de Música e Saúde já eram compostos por turmas mistas. Segundo o Comandante, as únicas adaptações com o aumento da presença feminina foram de estrutura, como ampliações nos alojamentos para as mulheres.

“Em relação à parte de instrução, todas as alunas vêm fazendo as mesmas atividades que os alunos, sem qualquer tipo de diferenciação. O perfil da turma que recebemos é de alunas com bastante iniciativa, acredito que elas vão ser capazes de desempenhar perfeitamente todas essas atividades técnicas que antes eram desempenhadas pelos homens”, acrescenta o Comandante do Curso de Material Bélico, Major Thiago Carneiro Mouta.

A Aluna Samara Leite Bermeo, 24, de Roraima, estava concluindo a graduação em Química quando soube da nova oportunidade oferecida pelo Exército para as mulheres, na carreira militar. Filha de policiais civis, ela sempre teve interesse pelas Forças Armadas. Como especialidade na EsSLog, optou por Manutenção de Armamento, no curso de Material Bélico. “Eu já gostava de arma, já achava muito bonito. Quando eu vim para o Exército, que eu tive um contato maior com armamento, achei que aquilo ali era para mim”, afirma.

Para a gaúcha Lauren Nathiele Martins Quadros, 19, a inspiração para seguir a carreira militar veio do pai, que é do Exército. Na formação, ela diz ter aprendido mais sobre responsabilidade e sobre o comprometimento com o serviço. “A gente vai ter contato direto com o soldado. Através do nosso exemplo, ele também pode seguir a profissão militar ou até mesmo fazer outra coisa. Acho que o sargento influencia diretamente o soldado”, reforçou.

                                                

Fonte: Agência Verde Oliva

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